Jean Wyllys visita a APOGLBT e confirma presença no 8º Ciclo de Debates

25/03/2010

Jean Wyllys em visita à APOGLBT, com o militante Wagner Pires (esq.) e o coordenador do 14º Mês do Orgulho, Manoel Zanini (dir.).

A passeio em São Paulo, o ativista baiano Jean Wyllys aproveitou a ocasião e visitou a sede da APOGLBT na última sexta-feira (19). Num encontro informal com a diretoria da Associação, Jean aceitou o convite para participar de uma das mesas do 8º Ciclo de Debates, que integra a programação do 14º Mês do Orgulho LGBT de São Paulo.

Durante a visita, Jean Wyllys conheceu as dependências da APOGLBT e se colocou à disposição da entidade e do movimento LGBT paulista. Questionado pelo coordenador geral do Mês do Orgulho, Manoel Zanini, para participar do Ciclo de Debates, Jean prontamente aceitou o convite.

Jean Wyllys é mestre em literatura e especialista em cultura brasileira. Autor de dois livros (“Aflitos”, de 2001, e “Ainda Lembro”, de 2005), também é jornalista e ficou nacionalmente conhecido ao vencer a quinta edição do reality show Big Brother Brasil, da TV Globo.

O 8º Ciclo de Debates está programado para ter início em 10 de junho, após a realização da Parada. O tema do 14º Mês do Orgulho LGBT de São Paulo é “Vote contra a homofobia: defenda a cidadania!”.


APOGLBT esclarece rumores sobre a presença de Lady Gaga na 14ª Parada de SP

18/03/2010

APOGLBT não recebeu comunicado de Lady Gaga.

No dia 27 de fevereiro, o jornalista Ancelmo Gois, colunista do jornal O Globo, publicou em seu blog que a cantora norte-americana Lady Gaga deverá vir ao Brasil em junho para participar da 14ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, que ocorre no dia 06 do mesmo mês.

A informação foi reproduzida por diversos veículos de comunicação, gerando uma especulação sobre a presença da cantora a convite da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT), responsável pela organização e promoção da manifestação. Falou-se ainda que a data da realização da Parada coincidia com a suposta passagem da turnê mundial de Lady Gaga no país, aumentando os rumores de sua participação na marcha.

Diante do fato, a diretoria da APOGLBT vem esclarecer que não contatou nem foi acionada por representantes da cantora, sequer emitiu convite oficial à Lady Gaga e, até o momento, não possui qualquer conhecimento sobre sua possível intenção de visitar o país.

Obviamente, seria com extrema gratidão que movimento LGBT de São Paulo receberia o apoio de uma personalidade internacional que é admirada por grande parte desta população e já expressou publicamente diversas vezes empatia pela luta dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Porém, a Parada do Orgulho LGBT é aberta a todo e qualquer cidadão, brasileiro ou não, que queira manifestar-se a favor da causa. Assim sendo, qualquer artista pode fazê-lo, independentemente de formalização de convite por parte dos organizadores.

O objetivo do esclarecimento é para que tais veiculações não prejudiquem as negociações da APOGLBT com demais artistas e/ou grupos artísticos cotados para participar da programação do 14º Mês do Orgulho LGBT de São Paulo, a iniciar em 03 de junho de 2010.

Alexandre Santos
Presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo

Manoel Zanini
Coordenador geral do 14º Mês do Orgulho LGBT de São Paulo


Estão presos os responsáveis pelo atentado à bomba pós-Parada

21/01/2010

Após seis meses de investigação, Decradi anuncia prisão de gangue neonazista

No dia 04 de dezembro, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), por meio da Delegacia de Crimes Raciais e Crimes de Intolerância (Decradi), anunciou a prisão dos responsáveis pelo atentado ocorrido após o término da 13ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, em 14 de junho de 2009. Ao todo, sete jovens (quatro homens e três mulheres) pertencentes à facção neonazista “Impacto Hooligan” foram presos, além de mais dois adolescentes que foram indiciados. Na ocasião, o grupo jogou uma bomba caseira contra diversas pessoas que se concentravam na Avenida Vieira de Carvalho, no Centro, por volta das 21h. Dezenas ficaram levemente feridas, mas apenas 12 vítimas registraram a ocorrência.

Segundo a confissão de um dos adolescentes integrante da gangue, o ataque foi premeditado uma semana antes da Parada, quando o grupo se reuniu em um bar na região da estação Santa Cruz do metrô.  No dia da Parada, todos se encontraram na estação do metrô Vergueiro, e às 16h partiram para a região da Avenida Paulista. Mais tarde, todos rumaram para a Avenida Vieira de Carvalho, onde Rodrigo de Alcântara Leonardo, de 23 anos, atirou a bomba para o alto.

Na semana que sucedeu a Parada, enquanto a APOGLBT organizava um protesto contra os atos de violência ocorridos, a diretoria da entidade recebeu diversas ameaças, entre elas, um e-mail com a imagem de dois rapazes apontando para um terceiro caído no chão, possivelmente vítima de agressão. O e-mail dizia que caso o protesto fosse realizado, o mesmo aconteceria com os organizadores. A imagem foi prontamente encaminhada pela diretoria da APOGLBT à Decradi, o que facilitou a localização dos agressores. “Identificamos os dois (agressores), quem tirou a foto e a vítima de agressão”, afirmou a delegada Margarete Barreto ao jornal Estado de S.Paulo. Por meio de uma dessas pessoas, surgiu a primeira informação de que os autores do atentado a bomba teriam sido integrantes do Impacto Hooligan.

Durante os quase seis meses de investigação, a APOGLBT acompanhou todo o andamento do trabalho desempenhado pela Decradi. “Sempre confiamos no trabalho da Dr.ª Margarete, que desde sempre mostrou-se engajada em atender necessidades da comunidade LGBT. Não esperávamos um resultado diferente”, disse o presidente da Associação, Alexandre Santos.

Toda a equipe e membros da APOGLBT parabenizam os investigadores e a Delegada Margarete Barreto pelo sucesso da ação, e orientam a todos os LGBT a procurar a Decradi em caso de qualquer tipo de violência sofrida ou para fazer denúncias de sobre crimes ou incentivo à intolerância.

Decradi – Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância
Rua Brigadeiro Tobias, 527, 3º andar (próximo à estação Luz do metrô)
das 9h às 19h.
(11) 3311-3985
delitosintolerancia@ig.com.br | dhpp@policiacivil.sp.gov.br

ro, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), por meio da Delegacia de Crimes Raciais e Crimes de Intolerância (Decradi), anunciou a prisão dos responsáveis pelo atentado ocorrido após o término da 13ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, em 14 de junho de 2009. Ao todo, sete jovens (quatro homens e três mulheres) pertencentes à facção neonazista “Impacto Hooligan” foram presos, além de mais dois adolescentes que foram indiciados. Na ocasião, o grupo jogou uma bomba caseira contra diversas pessoas que se concentravam na Avenida Vieira de Carvalho, no Centro, por volta das 21h. Dezenas ficaram levemente feridas, mas apenas 12 vítimas registraram a ocorrência.

Segundo a confissão de um dos adolescentes integrante da gangue, o ataque foi premeditado uma semana antes da Parada, quando o grupo se reuniu em um bar na região da estação Santa Cruz do metrô.  No dia da Parada, todos se encontraram na estação do metrô Vergueiro, e às 16h partiram para a região da Avenida Paulista. Mais tarde, todos rumaram para a Avenida Vieira de Carvalho, onde Rodrigo de Alcântara Leonardo, de 23 anos, atirou a bomba para o alto.

Na semana que sucedeu a Parada, enquanto a APOGLBT organizava um protesto contra os atos de violência ocorridos, a diretoria da entidade recebeu diversas ameaças, entre elas, um e-mail com a imagem de dois rapazes apontando para um terceiro caído no chão, possivelmente vítima de agressão. O e-mail dizia que caso o protesto fosse realizado, o mesmo aconteceria com os organizadores. A imagem foi prontamente encaminhada pela diretoria da APOGLBT à Decradi, o que facilitou a localização dos agressores. “Identificamos os dois (agressores), quem tirou a foto e a vítima de agressão”, afirmou a delegada ao jornal Estado de S.Paulo. Por meio de uma dessas pessoas, surgiu a primeira informação de que os autores do atentado a bomba teriam sido integrantes do Impacto Hooligan.

Durante os quase seis meses de investigação, a APOGLBT acompanhou todo o andamento do trabalho desempenhado pela Decradi. “Sempre confiamos no trabalho da Dr.ª Margarete, que desde sempre mostrou-se engajada em atender necessidades da comunidade LGBT. Não esperávamos um resultado diferente”, disse o presidente da Associação, Alexandre Santos.

Toda a equipe e membros da APOGLBT parabenizam os investigadores e a Delegada Margarete Barreto pelo sucesso da ação, e orientam a todos os LGBT a procurar a Decradi em caso de qualquer tipo de violência sofrida ou para fazer denúncias de sobre crimes ou incentivo à intolerância.

Decradi – Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância
Rua Brigadeiro Tobias, 527, 3º andar (próximo à estação Luz do metrô)
das 9h às 19h.
(11) 3311-3985
delitosintolerancia@ig.com.br | dhpp@policiacivil.sp.gov.br