CCBB exibe retrospectiva do cinema ativista da alemã Monika Treut


Entres os temas estão questões feministas, homoafetividade e reconhecimento por identidade de gênero.

Filmografia de Monika Treut em cartaz no CCBB até dia 21.

Depois de passar pelo Rio de Janeiro, está em cartaz em São Paulo a mostra Guerreira das Imagens: Monika Treut. Com a presença da cineasta alemã em debates e sessões, a retrospectiva exibirá todos os seus catorze filmes – vários inéditos no Brasil – nos quais são retratados exemplos de superação, seja em lutas feministas, sociais, por identidade sexual ou políticas. Os destaques são “Generonautas” (1999), que retrata a comunidade de homens trans de São Francisco; “Guerreira da Luz” (2001), sobre  o trabalho da carioca Yvonne Bezerra de Melo; e “Fantasma” (2009), seu último longa, uma história de amor entre duas mulheres de nacionalidades bem distintas.

Monika Treut é um ícone do cinema independente alemão e destaca-se na cinematografia mundial. Além de abordar temáticas que agregam as comunidades LGBT e feminista, a realizadora também é singular em sua forma de produzir, o que justifica seus filmes serem considerados internacionais, buscando parcerias e coproduções em países onde as suas histórias acontecem, seja nos EUA, no Brasil ou, mais recentemente, em Taiwan.

O reconhecimento de Monika Treut é tão significativo que muitos de seus filmes estrearam em eventos importantes, como o Festival de Berlim e o Festival de Toronto. A cineasta ganhou várias retrospectivas em todos os continentes e, em 1999, recebeu o prêmio do público no Festival Mix Brasil, por “Generonautas”.

Temática

Cena do filme "Fantasma", que retrata o amor entre uma alemã e uma taiwanesa.

Nos anos 80 e 90, seus filmes passeavam em torno da sexualidade, de fantasias sexuais e de personagens marginais femininos. Na última década, entretanto, Treut começou a realizar uma série de documentários que retrata as mulheres e suas lutas sócio-políticas em diversos países do mundo. O Brasil também está presente em sua cinematografia com o documentário A “Guerreira da Luz” (2001), sobre a socialite carioca Yvonne Bezerra de Melo e sua dedicação ao Projeto Uerê, criado por ela, voltado para crianças carentes na periferia do Rio de Janeiro. Em seu último filme, “Fantasma” (2009), Treut volta ao gênero ficção e conta uma história de amor entre duas mulheres, da Alemanha e de Taiwan, com todas as dificuldades e os encantos das diferenças culturais.

Guerreira das Imagens: Monika Treut segue em cartaz no CCBB SP (Rua Álvares Penteado, nº 112, Centro) até o dia 21 de março. Os ingressos custam R$ 4,00 , R$2,00 (meia-entrada) e são gratuitos para algumas sessões.

Para mais informações, sinopses e programação completa, viste o site do CCBB.

3 Responses to CCBB exibe retrospectiva do cinema ativista da alemã Monika Treut

  1. RENILTON BRITO disse:

    QUAL É A VERDADEIRA POSIÇÃO DA REDE GLOBO COM RELAÇÃO AOS HOMOSSEXUAIS E AS MINORIAS?
    Para a rede Globo somos consumidores de seu trabalho e ponto final, isso é o que fora dito por Pedro Bial, ele não fez uma ressalva contra os ataques que Dourado emitiu e transmitiu através de sua inegável imagem ao longo do programa, é só olhar para suas atitudes com os participantes homossexuais presente dentro do programa.
    Se estivesse com outros participantes ele conversava de maneira comum mais se fosse com participantes gays assumidos eles logo soltava das suas provocações é só olhar as imagens elas não mentem, mas já sabendo da marmelada que Globo esta preparando em seu caldeirão , resta saber se os gays estão prontos para comer desse doce insípido, amargo e cruel, que atinge a nos homossexuais e aos negros, mulheres e outra minorias que não se sentem a vontade ao ser atacados por uma pessoa com aquele pensamento ditador.
    Bom para o público de maneira geral isso é normal, para quem bate a tapa é sempre leve, mas para quem apanha que no caso nos homossexuais doe, e é uma dor na alma, pois somos humanos com sofrimentos humanos.
    Pagamos um preço alto por não ser o padrão desejado, de muitos, imposto por religiões. Essa é a verdade, a questão aqui é muito mais religiosa ou pseudo religiosa, no tocante aos homossexuais.
    Tente imaginar um filho de um homem ou mulher que pense igual ao Marcelo Dourado, mesmo se esse filho não for gay, ele não poderá nunca comer educadamente, respeitar o individuo ao seu lado, ele deverá ser tatuado com marcas agressivas e ofensivas.
    Mais isso temos de monte no Brasil.
    Inclusive temos até intelectuais ( ESCRITORES )que defendam essa postura, imagens que foram transmitida pela Globo mostra um ser com as seguintes características.
    Não gosta de Lady Gaga, por que?
    (Ela é uma representante dos gays modernos?)
    Não gosta que falem de assuntos que ele julga ser frescura quando ele come.
    No caso, assuntos que mulheres e homossexuais gostam de comentar no seu dia a dia.
    Arrogante
    Se me olhar atravessado vou matar.

    Não pode ter cabelo limpos.
    São protegidos por Deus mais do que os gays – os “heteros”
    Misógino
    Lutar é sua profissão.
    Gays transmitem AIDS.
    Gays não são normais
    Desde sua primeira aparição neste programa que coloca a mostra o comportamento humano, o participante Marcelo Dourado mostrou-se intolerante com as diferenças, e como era mais jovem era muito mais arrogante, com as mesmas características ( a casa fica velha mais continua sendo casa). Qual é a intenção da rede globo em ter um individuo dessa qualidade em sua grade de funcionário já que ele é contratado pela mesma por 6 meses mesmo depois de sair do programa?
    Será se a rede Globo como fez durante a ditadura militar chuta e depois passa um mertiolatizinho. E ponto final, essa promoção ao o ódio a intolerância, não é nada saudável para a população, só lembrando esse canal é uma concessão publica, ou seja, é de toda população brasileira, será se não merecemos um pouco de respeito, será se essas marcas anunciantes não se ligam nessa anti-propaganda.
    Que homossexual, irá comprar seu Fiat, ou entrar na rede de lojas Ponto Frio, Rossi empreendimentos Nielly Gold, Sandow, knor, Guaraná Antartica.

    Após sair uma liminar judicial, a Globo terá de explicar as formas de contágio da AIDS no programa desta segunda-feira (29), de acordo com a coluna de Patrícia Kogut, no jornal “O Globo”.
    Isso se deve a uma declaração de Dourado, em fevereiro, de que “hetero não pega AIDS e que um homem transmite para outro homem, mas uma mulher não passa para o homem”.
    O juiz Paulo Cezar Neves Junior, da 3ª Vara Civil Federal de São Paulo, determinou que “o tempo mínimo (para os esclarecimentos) seja o mesmo tempo usado para veicular as informações erradas”. O juiz fixou ainda uma multa, em caso de descumprimento, no valor de R$ 1 milhão.

  2. willian gomes disse:

    BBB um dia foi sobre o senso comum da sociedade brasileira hoje em dia é um programa da torcida mais organizada e fanatica..façam as contas 3 mil internautas fas de dourado votam 6 milhoes de vezes.. como ?? os imacros divulgados na MAFIADOURADA.COM possibilitam a votação de 40 votos por minuto e 2400 por hora se cada internauta ficar pouco menos de uma hora cada votando sem parar chegam em 6milhoes de votos.. sobre imacros pesquisem na internet.. TEMOS QUE USAR O MESMO ARTIFÍCIO VEJA MEU VIDEO ENSINANDO: http://www.youtube.com/watch?v=SG6Ss39_7kQ

  3. Monique disse:

    Pessoas

    Vamos nos mobilizar, o Dourado não pode ganhar preconceituoso, apoiem a Fernanda SMS 88403 ou pelo site se votarmos sem parar temos a força vamos impedir que isso aconteça.

    Votem por favor

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